Em Saint-Germain-des-Prés houve um encontro entre o charme de um cenário, que favoreceu a convivência entre os escritores, e uma nova filosofia, o existencialismo. |
Um pouquinho da sua história...
Construído sobre a antiga abadia de Saint-Germain-des-Prés, esse Café abriu suas portas em 1885. Aos poucos a literatura se instalou por lá e, nos idos de 1917, Guillaume Apollinaire adotou o café onde encontrava seus amigos André Salmon e André Rouveyre, colaboradores da revista Les Soirées de Paris, Philippe Soupault, André Breton e Louis Aragon entre outros. No final de Primeira Guerra Mundial, a reputação do Café já estava estabelecida. Lá Tristan Tzara comandou reuniões do movimento Dadá. Os editores frequentavam regularmente o local que, em 1939, tinha se tornado um dos melhores observatórios da atividade literária da época. Um cliente assíduo, Jean-Paul Sartre, se refugiava no café para escrever "O Ser e o Nada", a obra fundamental da teoria existencialista e era lá que ele e Simone de Beauvoir passavam horas com seus amigos. Também no café foram redigidas obras como "Sous le signe de Flore" de Charles Maurras e, segundo a lenda, muitos outros escritores redigiram suas obras no café por ser um dos únicos lugares aquecidos de Paris durante a guerra. No Flore se iniciou e foram pensados vários movimentos intelectuais, como o "Liberté Chérie", criado em 2001. Esse movimento é uma associação de federações francesas com uma apelação chamada " Liberté, j'écris ton nom" com idéias baseadas na obra "Liberté" de Paul Éluard.
Segue abaixo o mapinha lo local e o site:
http://www.cafedeflore.fr/ |
Adorei o texto!
ResponderExcluirMuito bom. Eneida de Moraes tbm frequentava e era amiga dessa turma ai.
ResponderExcluirMuito bom. Eneida de Moraes tbm frequentava e era amiga dessa turma ai.
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